E os dias do ano que se findam
Para o novo e o desconhecido
O amanhã que se fará hoje
E que somente tu poderá vivê-lo
Da forma como escolher
Dos acasos que irão acontecer
Hás também de aprender
Porém o caminho está lá
A ser seguido
A ser desbravado
Serão os desejos e sonhos que impulsionarão
Teu coração a seguir
A pequena, média ou grande felicidade
Depende sim e muito
Da forma como verá
Que o ano seja simples e intenso
Porque a simplicidade realmente nos permite enxergar
E a intensidade nos permite viver
E viver é mais que esperar os dias
Viver é fazer os dias acontecerem.
(J.L.)
sábado, 31 de dezembro de 2011
Marcadores: arte de viver, dias, feliz ano novo, intensidade, simplicidade 0 comentáriossexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Marcadores: caminho, certo, objetivo 0 comentáriosNão são os caminhos difíceis; Não são as árduas lutas ou as dificuldades que nos são apontadas; Nem a distância dos nossos sonhos que poderão nos afastar de nossos objetivos e sim a ausência da garra e explanação das metas, do primeiro passo da jornada, do olhar determinado, do coração pulsante e cheio de esperança, da entrega de si mesmo para a prosperidade desejada.
Lançar-se na batalha é acreditar no seu potencial esforçando-se ao máximo pela vitória, pois o esforço é oxigênio das expectativas.
Que não lhe falte energia!
Que não lhe falte perseverança!
(J.L.)
Ia eu e a lua
E eu não me cansava
E o tempo não existia
E as horas não passavam
A noite irmã
Já soltava-me pelas mãos
E o sol me abrasava o corpo
Queimando junto meu coração
Ia eu e os versos
Mais singelos que encontrei
E para não perder sua magia
Soltei-os no vento e apenas cantei
Querendo o bem de tudo
Olhando para mim mesmo como parte de todos
Segui meu desejo e minha esperança
Segui o meu próprio sonho
Ia eu e você também
A lua e a noite irmã e os versos
Nos despedimos depois da curva ascedente
Além do nosso universo.
(Esteban Beijamin Flores)
Nquela grande curva da existência
Segue uma longa estrada
Sou aquela busca incansável e sem medida
Da vida que quero
Quando olho para trás
Vejo todo o caminho percorrido
E o cansaço parece dominar
Porque foi difícil tal jornada
Não se sabe o que tem adiante
Fica o receio do próximo passo
Da próxima virada
O medo e receio do por vir
Afinal que sentido se pode dar?
Diante do mistério que se revela por segundos
Que caminho trilhar?
Diante dos rumos apresentados
Viver às vezes confunde
A vida tem lá seus precipícios
Que hora ou outra é preciso arriscar
Que é preciso acreditar e avançar
Não tem como se antecipar
Há acasos, escolhas e decisões
A mistura de altos e baixos
De alegrias, tristezas e aprendizagem
Lá estou eu, na curva da minha vida
Querendo não mais olhar atrás
Esquecer o que ficou...
Vou seguir sim adiante,
Mas bem lá vai ficar
Uma parte de mim...
Se não fossem as curvas
Não saberia que às vezes é preciso parar
E que também é necessário arriscar
Deixando em cada curva o que é preciso deixar.
(J.L.)
Vou escrevendo a vida
Rimando os traços passados
Vou deixando as marcas
E fazendo versos a cada passo
Deixando recordação
Imaginando mais sonhos
Sufocando algum amor
Compondo também a dor
Vou e fico em linhas
Carregadas de tantos sentimentos
Umas expostas a muitos
Outras recolhidas ao intimo
Às vezes me toma tamanha ausência
Consumindo algum talento
Que fere e é tormento
Que não escrevo e é silêncio.
(J.L.)
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Marcadores: As Dores do Silêncio, escrever, silêncio, vida 0 comentáriosE a verdade é que eu não quero mais nada
Só estes minutos que se dissolvem em beijos
No abraço apertado cheio de vontades
Da proximidade que temos e que nos afasta
Nenhuma promessa, nenhuma esperança
É bom assim, quando nos queremos no olhar
Quando relutamos nos dias
Quando improvisamos o acaso
E a madrugada é nossa testemunha
Quando nossa respiração falta
Quando não há palavras para tal momento
Apenas o momento
É assim quando estou contigo
Vivo cada segundo esperando mais
Um dia qualquer dá certo
E nós dois não queremos mais nada.
(J.L.)
Eu espero Jesus aqui, no meu silêncio.
Vem Senhor e traz contigo as esperanças já perdidas, traga-me a paz tão desejada, a alegria que se desfez. Espero-te aqui, em meu silêncio de filha, que sabe em depositou sua fé.
Enquanto escuto os foguetes, risos e felicitações lá fora, choro aqui. Chorar talvez seja minha forma de dizer o quanto te esperei, desejando que nascesse em mim, que minhas atitudes e pensamentos te acolham como a manjedoura, fazendo de tão simples momento um esplendor maior e assim me torne melhor do que ontem, que me ensine a ser bem melhor para meus irmãos acolhendo-os como são, compreendendo-os, quem sabe, além dos limites que eu possa acreditar que existam.
Não quero alegrias vãs e passageiras. É por isso que ponho a ler vossa escritura, a meditar os mais ocultos detalhes da narração de Teu nascimento que agora comemoramos. Deixando meu coração ser um presépio, preenchido da humildade que te rodeou, da adoração que te prestaram, dos presentes que te ofereceram, da estrela que brilhou naquele céu. Por mais que eu não entenda, quão precioso e importante é este momento, nada mais quero do que vivê-lo e buscá-lo como os Reis Magos o fizeram.
E vendo Tua estrela brilhar estou eu a dizer: Nasceu o meu Salvador!
(J.L.)
domingo, 25 de dezembro de 2011
Marcadores: Jesus Cristo, natal, presépio, salvador 0 comentáriosPor pior que seja um homem ninguém tem o direito de tirar-lhe a vida.
Eu sei e penso muito, muitas vezes, que, o mal que fazem devem pagar, mas daí a tirar a vida do outro eu não concordo.
Já fui vitima, já deixei a ira me aplacar, já desejei que morressem, já quis a justiça com as próprias mãos praticar. Quando sentimos dor, quando nos tiram o que amamos, que sentimentos poderíamos ter? Se não estes? Mas ainda bem que logo recriminei estas minhas atitudes e pensamentos.
Não há nada melhor que a justiça de Deus que no seu tempo Ele fará, nós que ousamos em nos sentirmos melhores que outros, mais merecedores, mas não somos mais que nenhum outro.
Tiraram uma vida ! Mais um jovem se foi... Pode até haver motivos, mas onde está a razão disto? A ira humana nos aparta da realidade de filhos de Deus. Esquecemo-nos do que somos para sermos o que não somos, para agirmos diferentemente , fora dos desígnios para o qual fomos criados.
Um jovem se foi! E quem sou eu para julgar seus erros? Eu sei que hoje sofre aquela família pelo fim, talvez premeditado e nisto não há glória. Tirar a vida de um semelhante é desassemelhar-se.
Desejo profundamente, que não nos envolvamos cada vez mais neste egoísmo que nos impede de olhar o próximo. Que finde em nós as razões e justificativas para que a caridade seja esquecida.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Marcadores: amor, saudade 0 comentáriosquarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Marcadores: pergunta, resposta 0 comentáriosAqui dentro sempre chove
As nuvens densas tomam contam
De todos os cantos do coração
O sol não brilha
Aqui dentro sempre chove
E faz frio
E as lágrimas inundam o ser
É sempre inverno
Só as tempestades vigoram
Só a tristeza prevalece
Só a luz não aparece
É resto de vida à míngua
Encharcada pelas águas
Não é vida, não é mais nada.
(J.L.)
Eu gosto de falar da amizade, embora tenha tão poucas, mas neste pouco, vejo o quanto são significativas, verdadeiras e boas.
Sim, a amizade precisa ser significativa, ela é um encontro, sobretudo de identificação pessoal com o outro, o que necessariamente não quer dizer que os amigos combinam em tudo, que gostam da mesma música, do mesmo gênero de filmes ou das mesmas brincadeiras, quer dizer que antes se identificam no olhar, na presença, no respeito, mesmo que as diferenças existam. É um amor nobre, uma doação sem explicação, quando se permite dar a conhecer um pouco de nós e de ter a quem confidenciar e partilhar nossa vida.
A amizade verdadeira não tem preço, é aquela que não te esconde as incumbências, que grita quando você não quer escutar, que te aponta o erro quando você pensa ser certo, que te mostra o caminho quando você está perdido. Que não cria uma ilusão de ótica a respeito a vida, que vive bem e o bem pode te mostrar e juntos o caminho vão andar, que chorará tua dor, que rirá tuas alegrias, que comemorará tuas vitórias como se fossem suas, que a maior distancia nunca impedirá das flores crescerem no coração de cada um, porque assim é a verdade, constante, impar, florescente.
Boa por sua própria natureza, singular com um coletivo infindo, de fazer bem, de conter preciosas virtudes, somando-as ao ser de cada um, fazendo-nos melhores, ajudando-nos em nosso crescimento seja ele pessoal, espiritual, profissional.
Eu gosto de falar com meus amigos, sempre aprendo um pouco mais, embora eu tenha tão pouco tempo, não quero deixar de ter tempo para escutá-los. Amizade é o amor fraterno que nos permite compreender que jamais estaremos sós. Há sempre um amigo que vai querer sentar e conversar comigo. Graças a Deus.
(J.L.)
sábado, 10 de dezembro de 2011
Marcadores: amigo, amigos nunca se esquecem, amizade, ser amigo 1 comentáriosSe você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo. Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência. Tanto mais lúdica quanto mais complexa. Tanto mais complexa quanto mais consciente.Tanto mais consciente quanto mais difícil. Tanto mais difícil quanto mais grandiosa.
Se você pensa que disponibilidade com paz não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.
Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizável das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ele, no fundo, não soam como tais, embora façam aparente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas.
Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva. Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois.
Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la. Que aquele garoto que não come, coma. Que aquele que mata, não mate.
Que aquela timidez do pobre passe. Que a moça esforçada se forme. Que o jovem jovie. Que o velho velhe.
Que a moça moce. Que a luz luza. Que a paz paze. Que o som soe.
Que a mãe manhe. Que o pai paie. Que o sol sole. Que o filho filhe.
Que a árvore arvore. Que o ninho aninhe. Que o mar mare. Que a cor core.
Que o abraço abrace. Que o perdão perdoe. Que tudo vire verbo e verbe. Verde. Como a esperança. Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo.
A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos.
(Arthur da Távola)
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Marcadores: a vida ensina, Arthur da Távola, vida 0 comentáriosquinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Marcadores: adeus, alegria, tristeza 0 comentáriosSabe, muitas vezes eu queria não falar nada, queria deixar as coisas erradas acontecerem, não me importar com nada. Dizer como muitos dizem por ai: ”Não é comigo então deixa.”
Não sei por que me irrito com a injustiça. Por que tomo a causa dos outros como minhas. Por que falo o que penso quando me perguntam, se quando perguntam nunca querem ouvir o que tenho pra dizer.
Não sei por que eu tenho essa de querer ser sincera e expressar, se a maioria das pessoas preferem se enganar com coisas falsas.
Eu nem sei por que to escrevendo isso!
Porque se tem uma coisa que sei, é que não consigo deixar pra lá o que tenho como verdade, o que tenho como sinceridade, a minha opinião, meus pensamentos... e acabo me dando mal.
Não consigo ser indiferente a tudo isso.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Marcadores: desabafo, erros, indiferença, injustiça 0 comentáriosÉ o peito incomodado
Pelo silencio forçado
Que chora calado
E sofre inconsolado
Não sei por que me dói ainda
E não há o que fazer
Porque mesmo que os dias passem
Não se apaga a dor em meu ser
E tudo fica assim
Descolorido e sem som
Só ele grita
E toda noite vou dormir
Ouvindo seus gemidos
Imaginando que amanhã vai passar.
(J.L.)
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Marcadores: amor silencioso, As Dores do Silêncio, grito, silêncio 0 comentáriosEu gosto das coisas bem feitas
Por isso dedico-me a fazê-las bem
Não fico buscando os erros
Para depois perder tempo arrependida
Martirizando meus pensamentos
Busco acertar no que depende de mim
Não perco tempo com coisas que julgo errada
E se erro nas minhas escolhas, acredite
Eu não repito o mesmo erro duas vezes
Uma vez já me basta
Que me venha outro, não o mesmo
Não adianta insistir no que não leva a nada
Há uma lição em cada situação
Faço o que julgo certo
Ei de errar sim
Mas não há nada mais medíocre para mim
Que viver cometendo as mesmas besteiras
Por não se permitir tirar as lições
A vida não é momentos de impulsos
Vividos a qualquer custo, de qualquer jeito
Vida é o respeito pelo próprio eu
Que se estende aos outros.
(J.L.)