Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






* Cenas do Filme: A Paixão de Cristo ( Mel Gibson)

Quando o tentaram no deserto
Ainda assim Ele foi forte porque sabia sua missão;
Quando o traíram com um beijo
Ainda assim Ele chamou Judas de amigo;
Quando o negaram
Ainda assim Ele deixou a Pedro suas ovelhas para apascentar;
Quando o crucificaram
Ainda assim Ele pediu ao Pai para perdoar o que fizeram;
Quando negaram a verdade
Ainda assim, Ele não desistiu de nos salvar;

É por isso que Ele foi um grande líder, mesmo sendo Deus, Ele assumiu nossa condição, lavou nossos pés, sofreu calúnias e difamações. Veio cumprir sua missão e não se fez de vítima, Ele era o cordeiro. Não se escondeu atrás de seu poder nem poupou de ninguém a verdade revelada, Ele era a Verdade. Ele estava à frente de tudo, Ele ensinava como os discípulos deviam fazer e quando estes se alteravam Ele acalmava os ânimos, Ele era paz. Sua voz era ativa e nem precisava reivindicar diretos, Ele instigava a reflexão, Ele era inspiração. E Ele dividia o pão, o vinho, a sua vida, Ele conhecia a limitação de todos mas sabia onde cada um podia chegar e confiava, Ele era a Caridade.
Olhemos para Ele, o Cristo, e aprendamos em como sermos mais verdadeiros uns com os outros, a sermos inspiração para quem estiver ao nosso redor, a sermos caridosos no sentido mais amplo da palavra. Ele disse “Aprendei de mim”, porque sabia que suas ações podiam ser imitadas. Queira você, ser o melhor bem que alguém possa querer ser também.
(J.L.)


Amei-te quando ouvi falarem de ti
Pelos ouvidos nasceu tal sentimento
E que alegria foi quando meus olhos puderam te ver
Quando apareceu naquela porta procurando por alguém
E foi eu que encontrei quem eu já amava sem ver

Amei-te quando ouvi sua voz, quando vi seu sorrir
Quando olhei seus olhos timidamente
Meu coração falava comigo: É ele!
E em poucos minutos você se foi dali
Mas depois deste dia eu jamais o esqueci

Ficamos amigos e era tão nítido o que sentíamos
Todos percebiam a reciprocidade, a conexão
Nossos olhos sempre se procuravam
Nossas mãos queriam estar juntas
Eu te amava e você me amava, eu sei

Você tentou, eu resisti
Era tão intenso que eu vivi as controversas
De querer e não querer
De sentir e não sentir
De te ter e não ter

E foi assim a vida inteira
Nos amamos na esperança
No adeus de cada partida
Na distancia que nos afastava
Na dúvida se gostávamos ou não um do outro

Foi esse platonismo louco
De sempre que ouvia teu nome
Ou sentia teu cheiro
Ou ouvia a chuva que tanto impediu nossos beijos
Que me inspirou tantos versos

Foi de detestar teus vacilos que recuei
Foi de ilusões de adolescente que mal conhecia a vida, pensei
Dos ciúmes bobos e orgulhos menores que criei
Foi das lágrimas e dor de não acreditar, duvidei
Foi de amar amando, nunca dito
Mesmo olhando-te profundamente

(J.L.)








Olhar para Ti Senhor e poder fortalecer-me
Travar as lutas diárias e saber que mesmo que eu não tenha vencido alguém lutou comigo
É poder te sentir perto e nunca ausente
É sempre ter para quem correr quando ninguém consegue te compreender
É poder chorar sem receio porque teu consolo é constante
E é poder sorrir porque quem mais poderia nos trazer tantas esperanças mesmo diante de uma sociedade tão voltada para si?
É poder acabar o dia e meditar se consegui ser justa e te olhar profundamente pedindo para que me ensines a ser melhor para meus semelhantes.
Olhar-Te Senhor e nunca desviar, nem desistir de ver tua Beleza que é a mais pura, de perfeita realeza.
Não desviar meus olhos de Ti, nem meus pés de teus caminhos, nem minha vida da certeza que tenho de querer está sempre contigo.


(J.L)