Deixo aqui um pouco de mim. Deixe-me um pouco de você!






É sempre assim, algumas noites me são tão longas
Naqueles embates de pensamentos
Sobre ser quem sou
Sobre coisas profundas

Algumas lágrimas que caem sem pestanejar
Às vezes nem sei mesmo o porquê
É  uma ausência do que não tive
Ou do que gostaria de ter

Não sei se é saudade, mas de que, ou de quem?
Sei que dói, sei que sinto e sinto comumente
Como num círculo vicioso
Que quer se completar e vive um loop

A noite termina e simplesmente o dia amanhece
E a dor não pode ser vista
Então vou para a vida guardando tudo
Para as longas noites doídas.


(J.L.)

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